João Alves dos Santos e Luiz Gustavo Ventura - Foto: P.Falcão |
* Confraternização universal, contribuindo para a
paz mundial (FAIR PLAY);
* Superação dos limites humanos (seja a partir de
novos avanços científicos ou, simplesmente, da melhoria plástica das
modalidades);
* Inclusão social (materialização de condições sócio-educativas-afetivas).
Desta forma, posso
sintetizar os principais objetivos do esporte para com o Ser Humano e, consequentemente,
concluir que estes “Jogos” são uma verdadeira preciosidade para a história dos
povos em nosso planeta. No entanto, como uma espada de dois gumes, ele pode
também sugerir lados contrários, um lado que pode, ao invés de confraternizar,
acirrar ainda mais as diferenças ideológicas entre as nações...causar o fenômeno
da telespectadorização (atividade física que tem como equipamento básico a poltrona e o controle remoto) do esporte espetáculo e, também, causar uma exclusão social do vencer a
qualquer custo.
Buscamos como “educadores”,
alternativas de enaltecer o esporte como “positivo” para o crescimento humano,
mesmo sabendo que “ele” é feito, naturalmente, de contradições. O “vencer, por vencer”, nos dá
uma panorâmica dessa forma de pensar, nos distanciando dos melhores pensamentos
de inclusão do homem, pelo homem.
O trato que se dá ao Atleta (etimologicamente:
aquela pessoa que treina para disputar um premio), pode possuir uma gama
enorme de paradoxos dependendo da forma como se vê o objetivo final. Se eu quero
que “meu atleta” vença o “Bom Combate”, ou se quero que ganhemos dinheiro e
fama, ou se quero que uma determinada ideia sobre o que representamos seja divulgada,
todas são faces do que colocamos em foco (motivação) para que os “resultados”
que almejamos, sejem alcançados.
Nisso, questiono então, o que são
para nós “treinadores” o nosso “atletas”, Seres Humanos ou máquinas de ganhar
medalhas? Cada um deveria, pelo menos, ser devidamente honesto com estas
pessoas que dedicam parte de suas vidas, ou mesmo, suas vidas inteiras ao
disciplinado labor da arte esportiva. O respeito é base de todo
relacionamento e, com ele são construídas as relações que, consciente ou inconscientemente,
motivam o homem a realizar seus feitos na humanidade de forma harmônica.
A fé é o elemento mais forte na
busca do homem pela sua verdadeira liberdade e, com ela, tentamos conseguir alcançar o que sobrenaturalmente almejamos.
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