sábado, 18 de abril de 2015

Emerson Rosetti e a alegria de ser um Capixaba de Verdade.


Atleta a mais de 30 anos, Emerson Rosetti é um grande incentivador do esporte capixaba. Aos 57 anos esbanja vitalidade e, mostra para todos os seus feitos. Morador da Serra ( Jacaraipe ) tem um grande amor pela natureza e, cuida dela com muita dedicação. Emerson também foi mergulhador e, aprendeu com a vida marinha a estar atento as mudanças. Este atleta capixaba busca, incansavelmente, vencer seus limites pessoais e crê no esporte como ferramenta de transformação da sociedade. Sabemos que todos somos diferentes e, com essas nossas diferenças é que construímos um mundo muito mais colorido, cheio da graça de sermos filhos de Deus!
Apesar de treinar e trabalhar muito, ele ainda tem um tempo especial para curtir os amigos. Katia Cristina Antônio (foto abaixo), ultramaratonista é uma desta amigas de todas as horas. Junto ao seu treinador Luiz Cláudio, eles sempre se encontram para treinar na pista do IFES Campus Vitória, onde são realizados os treinamentos da seleção de paratletismo de nossos estado.


Parabéns Emerson Rosetti pela sua garra e histórico comprometimento ao esporte capixaba!

terça-feira, 7 de abril de 2015

Seres Humanos ou máquinas de ganhar medalhas?

João Alves dos Santos e Luiz Gustavo Ventura - Foto: P.Falcão

Para que serve os Jogos Olímpicos e Paralímpicos? Há vários ideais em meu ponto de vista e, podemos enumerar alguns deles, com a seguir:
* Confraternização universal, contribuindo para a paz mundial (FAIR PLAY);
* Superação dos limites humanos (seja a partir de novos avanços científicos ou, simplesmente, da melhoria plástica das modalidades);
* Inclusão social (materialização de condições sócio-educativas-afetivas).
Desta forma, posso sintetizar os principais objetivos do esporte para com o Ser Humano e, consequentemente, concluir que estes “Jogos” são uma verdadeira preciosidade para a história dos povos em nosso planeta. No entanto, como uma espada de dois gumes, ele pode também sugerir lados contrários, um lado que pode, ao invés de confraternizar, acirrar ainda mais as diferenças ideológicas entre as nações...causar o fenômeno da telespectadorização (atividade física que tem como equipamento básico a poltrona e o controle remoto) do esporte espetáculo e, também, causar uma exclusão social do vencer a qualquer custo.
Buscamos como “educadores”, alternativas de enaltecer o esporte como “positivo” para o crescimento humano, mesmo sabendo que “ele” é feito, naturalmente, de contradições. O “vencer, por vencer”, nos dá uma panorâmica dessa forma de pensar, nos distanciando dos melhores pensamentos de inclusão do homem, pelo homem.
O trato que se dá ao Atleta (etimologicamente: aquela pessoa que treina para disputar um premio), pode possuir uma gama enorme de paradoxos dependendo da forma como se vê o objetivo final. Se eu quero que “meu atleta” vença o “Bom Combate”, ou se quero que ganhemos dinheiro e fama, ou se quero que uma determinada ideia sobre o que representamos seja divulgada, todas são faces do que colocamos em foco (motivação) para que os “resultados” que almejamos, sejem alcançados.
Nisso, questiono então, o que são para nós “treinadores” o nosso “atletas”, Seres Humanos ou máquinas de ganhar medalhas? Cada um deveria, pelo menos, ser devidamente honesto com estas pessoas que dedicam parte de suas vidas, ou mesmo, suas vidas inteiras ao disciplinado labor da arte esportiva. O respeito é base de todo relacionamento e, com ele são construídas as relações que, consciente ou inconscientemente, motivam o homem a realizar seus feitos na humanidade de forma harmônica.

A fé é o elemento mais forte na busca do homem pela sua verdadeira liberdade e, com ela, tentamos conseguir alcançar o que sobrenaturalmente almejamos.